Ainda sobre o estágio

Refletindo ainda sobre o estágio, lembro que ao começa-lo quanta ansiedade e preocupação. Ficava pensando como uma professora que tem quase 20 anos de experiência em sala de aula ficava daquele jeito. Pois é, mas era bem assim. Por quê? Deveríamos aplicar os conhecimentos adquiridos nesses quatro anos de curso. Parecia fácil, mas não era, pois este tempo todo de sala de aula eu trabalhava, sem vergonha de dizer, um modo mais tradicional, do que vinha aprendendo e construindo com o curso de pedagogia. E tinha chegado o momento de mostrar isso. E ficava pensando, será que dará certo? Com certeza deu tudo certo, e a medida que as semanas passavam as minhas aula eram muito agradáveis e estimulantes, onde os alunos trabalhando com várias atividades diferenciadas que utilizava diariamente, buscavam informações e respostas para seus questionamentos, construindo sua aprendizagem de forma cooperativa e colaborativa. Trabalhei ao longo do estágio com práticas diferenciadas em sala de aula, das quais não estava acostumadas  a usar e isso deu um incentivo para as crianças que primeiramente trabalharam com um tema de seu interesse, utilizando muita tecnologias e trabalho em grupo, desenvolvendo assim a autonomia, senso crítico, criatividade, respeito, espírito investigativo e outros, através de muitas trocas e interações entre professor e alunos. Então hoje posso dizer que sou uma professora com práticas pedagógicas mais modernas e inovadoras, proporcionando aos alunos aulas mais prazerosas, trabalhando temas de interesse deles, utilizando atividades variadas com uso de tecnologias e trabalho em grupo, incentivando-os e dando suporte para a busca e construção do conhecimento, mediando e orientando-os nessa busca e construção da aprendizagem.

O Estágio

Lendo e analisando as postagens referente ao estágio, reflito e concluo que realizá-lo foi um aprendizado muito significativo para minha vida profissional. Nesta experiência consegui vivenciar práticas em sala de aula, as quais eu julgava praticamente impossível em termos resultados positivos, porém, no estágio, lancei mão dessas prática, como exemplo cito o trabalho em grupo, e através dessa dinâmica mudei minha concepção de educadora, pois antes acreditava que o aluno precisava de silêncio e concentração para aprender, mas com o estágio, no meio do “barulho” que a turma fazia por estar trabalhando em grupo, percebi que o aprender pode ser um ato solidário, onde as trocas e cooperação potencializam as aprendizagens dos alunos. Onde a união de todos, o ‘barulho” da turma é um sinal de que o que estou propondo a eles está sendo motivador, pois quando observava meus alunos trabalhando em meio  a “bagunça’ percebia que aquilo que antes eu pensava ser bagunça, era a expressão da grande interação, motivação e interesse que os alunos estavam demonstrando com relação à aprendizagem. Isso foi para minha vida profissional, um marco muito importante, pois hoje consigo visualizar com clareza a profissional de antes de depois do estágio. A de antes bastante tradicional e que acreditava na aprendizagem como sendo algo bastante individualizado e a de hoje que consegue perceber a aprendizagem como sendo um  uma constante de trocas e interações.

Reflexão 2009/7º semestre

Lendo e analisando as postagens do eixo VII onde tivemos interdisciplinas importantíssimas para nossa carreira e prática pedagógica, entre elas cito a de Didática, Planejamento e Avaliação. Digo que esta foi muito importante para mim,principalmente porque no outro semestre iria realizar o estágio supervisionado e poderia mais uma vez contemplar aprendizados da referida disciplina. Como foi importante rever os conceitos de planejamento, avaliação e escrita e leitura. Utilizei muito na prática do estágio a avaliação,onde foi processual, avaliando todo o crescimento do aluno, todo seu processo de conhecimento. Trabalhei com um PA, contemplndo todas as área do conhecimento, trabalhando de forma globalizada e levando em conta os interesses dos alunos, levando-os a serem mais críticos, criativos, autônomos e seres pensantes. Todas estas habilidades foram trabalhadas durante o curso e com muita intensidade neste semestre.
Conforme postagem do blog “ Como já disse e escreveu Paulo Freire “A leitura do mundo precede a leitura da palavra, a gente lê o mundo à medida que o interpreta”. Isso acontece há muito tempo, antes mesmo do surgimento da escrita, os homens inicialmente interpretaram o seu próprio contexto para então inventarem e lerem a palavra, comunicando-se através dela no seu mundo. O método proposto por Paulo Freire faz com que o educando torne-se um sujeito histórico sonhador, crítico, questionador, reflexivo, que lê o seu mundo, e a partir desta leitura transforma a sua realidade, e não se vê mais como uma pessoa ignorante e incapaz, mas adquire auto-estima para levantar a cabeça e seguir em frente lendo as palavras do seu mundo e de outros mundos.
Desse modo as crianças chegam até a escola com uma bagagem muito grande, ou seja, o conhecimento prévio e o professor deve considerá-lo. Esse foi um aprendizado que eu tive durante o curso, levar em conta os interesses dos alunos, trabalhar temas de seu interesse, atividades diferenciadas que os motivassem à busca do saber.

Retrospectiva 7º semestre

Lendo as postagens do eixo VII do curso percebi a importância do papel do professor na sua prática pedagógica frente ao seu aluno. Este semestre foi baseado na linguagem que o ser humano possui e traz para dentro do contexto escolar.


Quando nosso aluno chega à escola ele já traz consigo uma bagagem muito grande de conhecimento que, na maioria das vezes, não é levado em conta pelo professor, isto é a escola não leva em conta o conhecimento prévio que o aluno possui.

Conforme postagem do meu blog: “Os alunos, antes mesmo de ingressarem em uma instituição de ensino já fazem a leitura do seu próprio mundo, a escola que “alfabetiza conscientizando”, como nos traz Frei Beto, além de considerar esta leitura, deve ampliá-la através do processo educativo, o qual se torna efetivamente significativo aos educandos com temas que dêem sentido à sua aprendizagem, que sejam um motivo para esse processo e fecundem a proposta, mobilizando os alunos a construírem e produzirem o seu conhecimento.”

Este foi o objetivo deste 7º semestre mostrar a nós educadores que devemos levar nosso aluno a construção do seu conhecimento, levando em conta o que o aluno pensa e deseja para si, tornando-o um ser pensante, crítico e autônomo. Valorizando assim as diferentes formas de linguagens no meio escolar.