Meu Cantinho

sábado, maio 29, 2010

Reflexão 7ª semana

A semana iniciou com a visita de um apicultor onde palestrou sobre a criação de abelhas, como é a vida na colmeia, a polinização e a abelha como principal agente polinizador, trouxe uma colmeia com aproximadamente 2000 mil abelhas, onde os alunos ficaram surpresos, com tantas abelhas, mostrou também a roupa que usa no trato com aabelhas, provaram o mel. Foi sem dúvida um momento de muito aprendizado e de muitos questionamentos. Quando planejei trazer um apicultor para sala de aula, quis aproximar os alunos mais da realidade e do tema que estão estudando e quanto iria acrescentar em sua aprendizagem e seria uma motivação e um recurso diferente, longe do quadro, giz e folhinhas. Um momento precioso de troca, oferecido pela escola, que é um dos principais agentes que pode contribuir para o crescimento do nosso aluno e prepara-lo para ser cidadãos crítico e responsável. Com a utilização das tecnologias em sala de aula, como pesquisa na internet, digitação página da turma (pbworks), máquina fotográfica, vídeos, datashow, e através de palestras, debates, confecções de murais, trabalhos artísticos, apresentações orais, estou me esforçando para motivá-los ao máximo na busca do conhecimento, levando em conta sua bagagem e a leitura que eles trazem do mundo a sua volta, para tornar as aulas mais prazerosas, utilizando recursos e atividades diferenciadas que desafiem nossos alunos, como diz Olgair Gomes Garcia, professora de Didática da PUC-SP e coordenadora pedagógica da rede municipal de ensino de São Paulo: "Não existe aluno sem solução. De um jeito ou de outro se descobre algo de que ele goste." "O estudante precisa perceber que o que ele faz é valorizado. Para a sua auto-estima isso é essencial."
Estou aprendendo muito com o estágio, realizando atividades que não estava acostumada a fazer, talvez por acomodação e por ser mais fácil, sem muito trabalho. Vejo o quanto é gratificante, olhar nos olhos dos meus alunos e sentir a satisfação que eles realizam as atividades e pedindo para que o projeto não acabe. Fiquei pensando o porquê e só pode ser porque é um tema do interesse deles e pelas atividades diferenciadas, onde eles participam mais e vão em busca de respostas para seus questionamento, não ganhando todo de “mão beijada”, é realmente uma nova maneira de ver a minha prática pedagógica.

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sábado, maio 22, 2010

Reflexão 6ª semana

Realizar o estágio está sendo muito gratificante, poruqe estou experimentando desafios que eu mesma, pensei que não iria realizar, como fazer um bolo em sala de aula. Já fiz outros quitutes, como uma salada de frutas, onde as crianças trazem as frutas e descascamos, cortamos e a sala está pronta, cada aluno manuseia a fruta que trouxe. Na quarta-feira fizemos um bolo em sala de aula, estava mais ansiosa que os alunos, com medo que não poderia dar certo. Ficava pensando como seria fazer um bolo, com poucos ingredientes e mais de trinta alunos, todos iriam querer fazer alguma coisa e aí o que fazer? Achava que se cada um mexesse um pouco o bolo ele podia não crescer, ficar borrachudo, mas para minha surpresa o bolo ficou maravilhoso, cresceu e ficou bem fofinho. Todos os alunos participaram, uns colocando os ingredientes, outros ralando e espremendo limão, outros mexendo e assim o bolo ia ganhando forma e consistência. Com a atividade de fazer o bolo de mel, parte do projeto das abelhas, trabalhamos de maneira prazerosa e de fácil entendimento sistemas de medidas e noção de fração, onde construíram os conceitos partindo do concreto para o abstrato, pois segundo piaget a criança se encontra no estádio de desenvolvimento operatório-concreto, onde desenvolve noções de tempo, espaço, ordem,... abstraindo dados da realidade. Mais uma vez fico pensando como o novo assusta, não só as crianças, mas nós adultos. Portanto temos que levar em conta quando nossos alunos ficam temerosos e inseguros frente ao novo, e dar muita segurança e incentivo para que consigam superar sua ansiedade e vencer o medo, pois todos temos condições de experimentar e inovar sempre.

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sábado, maio 15, 2010

Reflexão 5ª semana

Venho percebendo que os alunos a cada ano que passa estão apresentando dificuldade na escrita. Escrevem palavras com falta ou troca de letras, suas frases são sem sentido, sem pontuação e letra maiúscula no começo. As crianças não querem mais escrever, não gostam e na escola são pouco estimuladas, pois o professor não inova e continua com atividades que não chamam atenção dos alunos e tenho a humildade em me colocar entre eles. Mas já mudei bastante, principalmente após o início da faculdade e principalmente neste momento do estágio, onde estou vivenciando uma prática pedagógica voltada bastante para a busca de informação, através de pesquisa, onde os alunos trabalham em grupos ajudando uns aos outros e com muita troca de saberes. Conforme texto que li “Como lidar com as dificuldades da produção de textos em sala de aula”, onde fala que “A escrita deve ser motivada com publicações em jornal de escola, Internet, murais ou outros meios para que os alunos tenham sempre bons motivos para desenvolver suas produções não como uma atividade pavorosa que só trará punições, mas algo divertido e que sua aprendizagem (escrita) servirá para toda a vida em diversos momentos”. Percebo, então, que estou no caminho certo, porque estou utilizando a tecnologia com minha turma, onde estão pesquisando em internet, possuem uma página da turma na internet, fazendo postagens semanais, com produções próprias, confecções de murais, onde são expostos na sala de aula e nos corredores da escola, recebendo elogios não só da professora, mas de outras pessoas da comunidade escolar que estão inseridos. Isso serve de motivação para suas escritas, onde estão desenvolvendo seu lado crítico e autônomo.
Referência Bibliográfica:

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segunda-feira, maio 10, 2010

Reflexão 4ª semana

O estágio está sendo um período de renovação em minha prática pedagógica. Como já falei anteriormente o trabalho em grupo constante e diário em minha sala de aula está sendo uma forma de trabalhar muito bom, onde os alunos podem construir novas aprendizagens através da troca, da busca de informação e sem falar na ajuda mútua, um ajudando o outro, em um trabalho cooperativo. Está sendo realmente muito compensador. Não quer dizer que eu nunca trabalhei em grupo. Lógico que já, mas não diariamente, trabalhava apenas quando tinha que confeccionar um cartaz, uma lembrancinha ou algo semelhante.
Outra renovação é o uso das tecnologias,pois esta também se tornou uma constante em minha sala de aula, a máquina fotográfica, registrando todos os momentos do dia, a pesquisa e a busca da informação, não só nos livros, mas em jornais, revistas e internet e muitas vezes sem serem solicitados, as postagens no pbworks da turma. O datashow, udado pela 2ª vez em sala de aula, um recurso que eles adoraram, por ser diferente a forma de apresentar o conhecimento, pois sai da “mesmice”, o quadro verde. Com este recurso as crianças podem visualizar a informação, as ilustrações e ouvir simultaneamente as explicações da professora, a apresentação se torna mais leve e sem falar que muitos alunos não conheciam este recurso.Realizei uma atividade esta semana onde os alunos deveriam produzir histórias matemáticas em dupla, relacionando-as a com uma tabela que foi dada. Para minha surpresa, apresentaram muita dificuldade, pois a maioria não conseguiu fazer. Não conseguiam elaborar as histórias matemáticas por completo, porque faltavam dados, não tinham sentido, faltavam o que queriam saber. Fui fazendo as intervenções devidas, lendo as produções e questionando-os sobre o que estava faltando, se tinha sentido, o que achavam que estava faltando e dando exemplos como: Se eu falasse para vocês que outro dia fui no armazém e comprei laranjas e maçãs e perguntasse quantas frutas, unidades de frutas eu comprei, vocês saberiam? Por quê? Muito bem está faltando dados. Após várias intervenções e muito esforço das duplas, foram aos poucos conseguindo fazer. Foi realizada a socialização das mesmas e cada aluno copiou e resolveu as histórias matemáticas elaboradas por eles. A socialização das histórias matemáticas foi muito importante, porque os alunos trabalharam com atividades feitas por eles, ou seja o aluno foi de fato agente de sua própria aprendizagem, deixando de lado a acomodação da professora e dos alunos, digo acomodação pelo fato de que ao levarmos só atividade prontas para aula, impediria que nosso aluno exercite sua criatividade, independência e autonomia. É mais fácil para eles, pois não precisam pensar para realizar a atividade e para nós professores que não precisamos fazer tantas intervenções. Fazendo comparação com outras aulas, como a de terça-feira, onde receberam as histórias matemáticas prontas, com a de quarta-feira, onde produziram suas histórias matemáticas, percebo porquê, nós professores preferimos dar quase tudo pronto para nosso aluno, pois são atividades que estão acostumados a realizar e não precisamos fazer tantas intervenções e para o aluno, bem melhor, orque o criar para eles, é um desafio muito grande Então percebi, com a atividade de produção de histórias matemáticas, eu desafiei meus alunos e tenho certeza que aprenderam muito mais do que recebessem a atividade pronta e também fui desafiada e entendi que dá muito mais trabalho, exige muito mais do professor e aluno, mas é o caminho para formar cidadãos críticos, autônomos e independentes.

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sábado, maio 01, 2010

Reflexão 3ª semana







A 3ª semana foi curta, pois tivemos quinta-feira e sexta-feira, formação dos professores de Alvorada, oferecido pela SMED. As Crianças estavam bem entusiasmadas porque na quarta-feira ocorreria, na escola, exposição dos trabalhos , pelo dia da Educação, onde eles iriam cantar e expor alguns de seus trabalhos, como a colmeia, abelhas na flor, cartazes sobre as abelhas e corpo humano. Chegando o grande dia, quarta-feira, os alunos estavam eufóricos, pois além de expor seus trabalhos e cantar a paródia das abelhas, cantariam também o hino de seus times (Grêmio e Inter), onde vieram com camisetas representando os mesmos.
A exposição aconteceu pela manhã e à tarde. Neste dia algumas turmas tiveram aula (as turmas que não tinham trabalhos para expor).
A exposição dos trabalhos da minha turma foi realizada juntamente com mais duas professoras, que também estão trabalhando com o projeto das abelhas. Pela manhã os trabalhos só foram expostos e à tarde das 13h15 às 15h15, meus alunos compareceram para explicar seus trabalhos.
A sala onde os trabalhos foram expostos, foi solicitada por mim, para manhã e tarde, com agendamento com a vice-diretora da manhã. Pela manhã transcorreu tudo perfeitamente. À tarde, às 13h15, quando cheguei na sala me deparei com uma turma dentro do local, jogando as colmeias para o alto, arrancando os cartazes, em outras palavras “destruindo”, os trabalhos expostos dos meus alunos e dos alunos das outras duas professoras. Entrei na sala, achando que não tinha professor, para minha surpresa a professora estava lá tentando organizar o local e perguntei o que estava acontecendopois naquela sala não haveria aula. A professora me colocou que não tinha sido avisada que deveria dar aula em outra sala, mas que achou estranho a sala estar daquela maneira. Ora, essa professora sabia que o dia era destinado a exposição de trabalhos e se, encontrou a sala daquele jeito, não poderia ter permitido que os alunos fizessem aquilo e sim solicitado que alguém ou ela fosse atrás de informações.
Saí dali e fui saber o que estava acontecendo, encontrei a vice-diretora do turno da tarde, relatei o fato e o que ela me falou? Que eu não tinha comunicado a ela que tal sala estava reservada para mim e que não sabia de nada. Disse que fiz o agendamento com a vice da manhã, entregando um papel com nome dos professores, sala e título do trabalho, reservando a sala tal para manhã e tarde. Percebi, então que a falta de diálogo na equipe diretiva foi o grande vilão, mais uma vez, pois não é a primeira vez que este tipo de acontecimento acontece. Tem certas atitudes dos membros da direção que nos faz pensar que a escola é fragmentada. Segundo a leitura do texto, Gestão democrática na e da educação: concepções e vivências. mapa conceitual. , da interdisciplina Organização da Escola Fundamental, uma escola para atender bem a comunidade escolar e ter uma gestão democrática é essencial a participação, a solidariedade, cooperação, diálogo, incentivo, reconhecimento de seus atos, enfim, uma boa convivência entre as pessoas, o respeito mútuo ao trabalho e idéias. A escola dentro do possível e do planejado procura desenvolver um trabalho democrático, mas na quarta-feira pecou na falta de comunicação e organização do espaço. Agora já sei, na próxima vez, irei comunicar a todos na escola, desde a funcionário até a equipe diretiva, para que fatos como esse não ocorram novamente. Contudo o fato ocorrido não apagou o brilho dos alunos onde todos deram um “show” de comprometimento, interesse e conhecimento.

Referencial Teórico:
Texto: Gestão democrática na e da educação: concepções e vivências: Isabel Letícia Pedroso de Medeiros e Maria Beatriz Luce









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