Meu Cantinho

segunda-feira, junho 28, 2010

Participando, participando!

Refletindo e avaliando o período de estágio fiquei pensando no crescimento que meus alunos tiveram. Como já falei anteriormente, eles estão mais críticos, investigativos, questionadores e participativos nas atividades propostas. Mas também fiquei pensando na participação dos pais que foi muito grande e de extrema importância, incentivando seus filhos no desenvolvimento das atividades, estimulando-os e ajudando-os na busca de suas aprendizagens.
Muitos pais vieram me procurar durante o desenvolvimento do projeto "As abelhas", para me colocar que seusfilhos não querem faltar às aulas, chegavam em casa e iam realizar as atividades, pesquisar, procurar informações importantes para levar a sala de aula e que nunca tinham visto os fikhos tão empolgados e com vontade de estudar. Os pais participaram da palestra com o apicultor, prepararam, em casa, o bolo feito em sala de aula e sempre procurando e ajudando as crianças na busca de informações sobre o tema trabalhado.
Na entrega de avaliação apenas uma mães demonstrou insatisfação com o projeto, onde colocou que não agunetava mais sua filha falar e escrever sobre abelhas e que achava perda de tempo. Os pais que estavam presentes, protestaram e defenderam o desenvolvimento do projeto, falando que seus filhos amadureceram muito, estão mais independentes e responsáveis e colocaram também que aprenderam junto com os filhos que as abelhas são importantíssimas para o meio ambiente, pois são insetos polinizadores, trabalhadoras e organizadas.
Fiquei muito feliz com o resultado obtido. Eu e algumas colegas já estamos estudando desenvolver outro projeto. Estamos sondando nossos alunos qual o próximo tema, porque meus colegas viram que o resultado foi ótimo.

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segunda-feira, junho 21, 2010

Final do estágio

O estágio chegou ao fim e com ele a comprovação de um período com muitas mudanças, atividades diferenciadas, levando os alunos a desafios em pesquisas, debates, diálogos, produções próprias, enfim a busca de respostas aos seus questionamentos.
Um período de experimentar e de muita reflexão, onde constatei a inovação da minha prática pedagógica com atividades diferenciadas, fazendo uso de vários recursos tecnológicos, onde motivou muitos meus alunos, fazendo com que eles participassem, dialogassem e trocassem informações entre eles, buscando respostas para suas dúvidas com ajuda constante do professor. Inovar com aulas diferenciadas refiro-me a atividades onde o aluno possa ser crítico, investigativo, buscando o saber através de vários recursos como livros, jornais, revistas, debates, fazendo uso das tecnologias como internet, datashow, vídeos, postagens no pbworks, não ficando na "mesmice" de sempre, quadro, giz e caderno, recebendo tudo pronto do professor.
Nesse período pude constatar que os launos, após muita conversa, criação de regras para trabalhos em grupo, intervenções do professor, doses de incentivo e otimismo do professor valorizando sempre suas produções, atitudes, tornaram-se mais ativos e interessados pelas aulas, mais independentes e autônomos. Digo isso pelo crescimento que os alunos estão apresentando diariamente, a cada dia, e que ainda terão até o final do ano com este tipo de trabalho que o estágio me propiciou, onde os alunos são agentes ativos de suas aprendizagens, buscando sempre o conhecimento, não recebendo tudo pronto e sem utilidade para seu futuro.
Percebo que tenho muito a trilhar ainda porque o interessante é que todos os alunos alcançassem os objetivos propostos e não a "grande maioria". Sei que é difícil, mas não impossível, pois notei o avanço daqueles alunos que ficam apáticos e não participam das atividades. Noto que esses alunos em atividades que são desafiados a dar sua opinião, a conversar, a procurar respostas eles saem bem, mas quando tem que fazer alguma produção escrita eles não a realizam. Na atividade que realizei do preparo de um bolo, esses alunos participaram bastante, medindo os ingredientes, ralando limão, mexendo a massa, teve a participação de todos. Quando propus que falassem como tinha sido fazer o bolo, se tinha dado certo, se ficou gostoso, esses alunos participaram dando sua opinião, mas na hora da produção escrita, relutaram em desenvolver, deixando a atividade incompleta.
Fiquei muito satisfeita quando um aluno no 4º ano só escrevia palavras, começou a escrever frases relacionadas ao preparo do bolo. A trajetória é árdua porque tem que haver uma mudança no sistema educacional e conscientização dos professores em deixar de lado o tradicional e acreditar no novo, em inovar, pois educandos e educadores sairão ganhando. Dá trabalho? Sim, mas o resultado é compensador, formando alunos críticos, independentes e com muita vontade de vencer.

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segunda-feira, junho 14, 2010

Reflexão 9ª semana


Sinto mais uma vez o interesse e o crescimento dos alunos, onde estão mais críticos, independentes e participativos. Digo isso pelo empenho e desenvoltura que eles estão demonstrando na busca do conhecimento através das pesquisas, leituras, trocas de informações nos debates, onde estão lendo e escrevendo mais, mostrando que não tem medo e vergonha de errar, pois estão ali para isso, para crescer com seus erros e acreditar em seus potenciais. Os alunos tem me mostrado que podem ir além do que é solicitado, vão em busca da informação, questionam pais, amigos e parentes, pedem para participar e apresentar seus trabalhos, porque querem mostrar aquilo que fizeram, pedem mais debates, pois tem sede de expor o que sabem, o que viram. Isso não acontecia antes porque quando abria espaço para o diálogo em sala de aula, eles ficavam me olhando, uns mais tímidos arriscavam falar alguma coisa, mas os outros ficavam esperando que eu falasse, recebendo tudo pronto.
Hoje quando solicito uma atividade ela flui naturalmente e já saem realizando, pesquisando, desenhando, escrevendo, conversando. Acredito que seja pela proposta diferenciada do estágio onde o aluno trabalha com auxilio da tecnologia, proporcionando um ambiente mais agradável e democrático onde o aluno não recebe tudo pronto do professor e vai atrás de sua aprendizagem do seu conhecimento, onde o diálogo, a troca e a ajuda mútua andam de mãos dadas.

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segunda-feira, junho 07, 2010

Reflexão 8ª semana


Esta semana o que me chamou atenção foi a participação dos pais no projeto, onde os alunos relataram que assistiram, juntamente com seus familiares, a reportagem do Globo Repórter, sobre o pólen, na sexta-feira. Chegaram segunda-feira ansiosos para contarem o que viram e ouviram sobre a reportegem sobre o pólen, seus benefícios à saude humana, complementando a palestra que assistiram com um apicultor, culminando com o assunto que seria dado no dia sobre mel, pólen e própolis.

Algumas mães, na hora da entrada da aula, comentaramcomigo o entusiasmo dos filhos coo o projeto, que não querem faltar às aulas e que muitos começaram a comer mel, pois aprenderam que o mesmo faz muito bem a saúde. Levei para sala de aula um pote com pólen granulado onde os alunos puderam olhar, manusear e experimentar. Uns gostaram e outros acharam o gosto meio desagradável.

Na terça-feira uma aluna trouxe uma reportagem que havia saído no Correio do Povo, do dia anterior, sobre o mel sendo introduzido na merenda escolar em uma escola da cidade de Rio Grande, sendo um ótimo momento de discussão entre a turma, que questionaram o porquê que a nossa escola não toma tal atitude. Conversamos com a merendeira da escola para esclarecimentos das dúvidas dos alunos, servindo de introdução para nossa aula de alimentação saudável. A reportagem do jornal foi um pai de uma aluna que estava lendo e quando viu a manchete logo se lembrou da filha, entregando-a á noite para a filha, onde leram e discutiram juntos o assunto da mesma. Estou notando o interesse não só dos alunos, mas a participação dos pais que indiretamente estão apoiando e ajudando que este projeto dê certo, participando e vivenciando pontos importantes, pois estão entendendo a importância que as abelhas tem na natureza e o mel que produzem sendo benéfico para a saúde das pessoas, asim como o pólen e a própolis. É a tecnologia aproximando a comunidade escolar, através das pesquisas e busca da informação em jornais, televisão, internet, diálogos, enfim a participação e interesse de todos em torno do tema trabalhado.


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sábado, maio 29, 2010

Reflexão 7ª semana

A semana iniciou com a visita de um apicultor onde palestrou sobre a criação de abelhas, como é a vida na colmeia, a polinização e a abelha como principal agente polinizador, trouxe uma colmeia com aproximadamente 2000 mil abelhas, onde os alunos ficaram surpresos, com tantas abelhas, mostrou também a roupa que usa no trato com aabelhas, provaram o mel. Foi sem dúvida um momento de muito aprendizado e de muitos questionamentos. Quando planejei trazer um apicultor para sala de aula, quis aproximar os alunos mais da realidade e do tema que estão estudando e quanto iria acrescentar em sua aprendizagem e seria uma motivação e um recurso diferente, longe do quadro, giz e folhinhas. Um momento precioso de troca, oferecido pela escola, que é um dos principais agentes que pode contribuir para o crescimento do nosso aluno e prepara-lo para ser cidadãos crítico e responsável. Com a utilização das tecnologias em sala de aula, como pesquisa na internet, digitação página da turma (pbworks), máquina fotográfica, vídeos, datashow, e através de palestras, debates, confecções de murais, trabalhos artísticos, apresentações orais, estou me esforçando para motivá-los ao máximo na busca do conhecimento, levando em conta sua bagagem e a leitura que eles trazem do mundo a sua volta, para tornar as aulas mais prazerosas, utilizando recursos e atividades diferenciadas que desafiem nossos alunos, como diz Olgair Gomes Garcia, professora de Didática da PUC-SP e coordenadora pedagógica da rede municipal de ensino de São Paulo: "Não existe aluno sem solução. De um jeito ou de outro se descobre algo de que ele goste." "O estudante precisa perceber que o que ele faz é valorizado. Para a sua auto-estima isso é essencial."
Estou aprendendo muito com o estágio, realizando atividades que não estava acostumada a fazer, talvez por acomodação e por ser mais fácil, sem muito trabalho. Vejo o quanto é gratificante, olhar nos olhos dos meus alunos e sentir a satisfação que eles realizam as atividades e pedindo para que o projeto não acabe. Fiquei pensando o porquê e só pode ser porque é um tema do interesse deles e pelas atividades diferenciadas, onde eles participam mais e vão em busca de respostas para seus questionamento, não ganhando todo de “mão beijada”, é realmente uma nova maneira de ver a minha prática pedagógica.

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sábado, maio 22, 2010

Reflexão 6ª semana

Realizar o estágio está sendo muito gratificante, poruqe estou experimentando desafios que eu mesma, pensei que não iria realizar, como fazer um bolo em sala de aula. Já fiz outros quitutes, como uma salada de frutas, onde as crianças trazem as frutas e descascamos, cortamos e a sala está pronta, cada aluno manuseia a fruta que trouxe. Na quarta-feira fizemos um bolo em sala de aula, estava mais ansiosa que os alunos, com medo que não poderia dar certo. Ficava pensando como seria fazer um bolo, com poucos ingredientes e mais de trinta alunos, todos iriam querer fazer alguma coisa e aí o que fazer? Achava que se cada um mexesse um pouco o bolo ele podia não crescer, ficar borrachudo, mas para minha surpresa o bolo ficou maravilhoso, cresceu e ficou bem fofinho. Todos os alunos participaram, uns colocando os ingredientes, outros ralando e espremendo limão, outros mexendo e assim o bolo ia ganhando forma e consistência. Com a atividade de fazer o bolo de mel, parte do projeto das abelhas, trabalhamos de maneira prazerosa e de fácil entendimento sistemas de medidas e noção de fração, onde construíram os conceitos partindo do concreto para o abstrato, pois segundo piaget a criança se encontra no estádio de desenvolvimento operatório-concreto, onde desenvolve noções de tempo, espaço, ordem,... abstraindo dados da realidade. Mais uma vez fico pensando como o novo assusta, não só as crianças, mas nós adultos. Portanto temos que levar em conta quando nossos alunos ficam temerosos e inseguros frente ao novo, e dar muita segurança e incentivo para que consigam superar sua ansiedade e vencer o medo, pois todos temos condições de experimentar e inovar sempre.

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sábado, maio 15, 2010

Reflexão 5ª semana

Venho percebendo que os alunos a cada ano que passa estão apresentando dificuldade na escrita. Escrevem palavras com falta ou troca de letras, suas frases são sem sentido, sem pontuação e letra maiúscula no começo. As crianças não querem mais escrever, não gostam e na escola são pouco estimuladas, pois o professor não inova e continua com atividades que não chamam atenção dos alunos e tenho a humildade em me colocar entre eles. Mas já mudei bastante, principalmente após o início da faculdade e principalmente neste momento do estágio, onde estou vivenciando uma prática pedagógica voltada bastante para a busca de informação, através de pesquisa, onde os alunos trabalham em grupos ajudando uns aos outros e com muita troca de saberes. Conforme texto que li “Como lidar com as dificuldades da produção de textos em sala de aula”, onde fala que “A escrita deve ser motivada com publicações em jornal de escola, Internet, murais ou outros meios para que os alunos tenham sempre bons motivos para desenvolver suas produções não como uma atividade pavorosa que só trará punições, mas algo divertido e que sua aprendizagem (escrita) servirá para toda a vida em diversos momentos”. Percebo, então, que estou no caminho certo, porque estou utilizando a tecnologia com minha turma, onde estão pesquisando em internet, possuem uma página da turma na internet, fazendo postagens semanais, com produções próprias, confecções de murais, onde são expostos na sala de aula e nos corredores da escola, recebendo elogios não só da professora, mas de outras pessoas da comunidade escolar que estão inseridos. Isso serve de motivação para suas escritas, onde estão desenvolvendo seu lado crítico e autônomo.
Referência Bibliográfica:

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segunda-feira, maio 10, 2010

Reflexão 4ª semana

O estágio está sendo um período de renovação em minha prática pedagógica. Como já falei anteriormente o trabalho em grupo constante e diário em minha sala de aula está sendo uma forma de trabalhar muito bom, onde os alunos podem construir novas aprendizagens através da troca, da busca de informação e sem falar na ajuda mútua, um ajudando o outro, em um trabalho cooperativo. Está sendo realmente muito compensador. Não quer dizer que eu nunca trabalhei em grupo. Lógico que já, mas não diariamente, trabalhava apenas quando tinha que confeccionar um cartaz, uma lembrancinha ou algo semelhante.
Outra renovação é o uso das tecnologias,pois esta também se tornou uma constante em minha sala de aula, a máquina fotográfica, registrando todos os momentos do dia, a pesquisa e a busca da informação, não só nos livros, mas em jornais, revistas e internet e muitas vezes sem serem solicitados, as postagens no pbworks da turma. O datashow, udado pela 2ª vez em sala de aula, um recurso que eles adoraram, por ser diferente a forma de apresentar o conhecimento, pois sai da “mesmice”, o quadro verde. Com este recurso as crianças podem visualizar a informação, as ilustrações e ouvir simultaneamente as explicações da professora, a apresentação se torna mais leve e sem falar que muitos alunos não conheciam este recurso.Realizei uma atividade esta semana onde os alunos deveriam produzir histórias matemáticas em dupla, relacionando-as a com uma tabela que foi dada. Para minha surpresa, apresentaram muita dificuldade, pois a maioria não conseguiu fazer. Não conseguiam elaborar as histórias matemáticas por completo, porque faltavam dados, não tinham sentido, faltavam o que queriam saber. Fui fazendo as intervenções devidas, lendo as produções e questionando-os sobre o que estava faltando, se tinha sentido, o que achavam que estava faltando e dando exemplos como: Se eu falasse para vocês que outro dia fui no armazém e comprei laranjas e maçãs e perguntasse quantas frutas, unidades de frutas eu comprei, vocês saberiam? Por quê? Muito bem está faltando dados. Após várias intervenções e muito esforço das duplas, foram aos poucos conseguindo fazer. Foi realizada a socialização das mesmas e cada aluno copiou e resolveu as histórias matemáticas elaboradas por eles. A socialização das histórias matemáticas foi muito importante, porque os alunos trabalharam com atividades feitas por eles, ou seja o aluno foi de fato agente de sua própria aprendizagem, deixando de lado a acomodação da professora e dos alunos, digo acomodação pelo fato de que ao levarmos só atividade prontas para aula, impediria que nosso aluno exercite sua criatividade, independência e autonomia. É mais fácil para eles, pois não precisam pensar para realizar a atividade e para nós professores que não precisamos fazer tantas intervenções. Fazendo comparação com outras aulas, como a de terça-feira, onde receberam as histórias matemáticas prontas, com a de quarta-feira, onde produziram suas histórias matemáticas, percebo porquê, nós professores preferimos dar quase tudo pronto para nosso aluno, pois são atividades que estão acostumados a realizar e não precisamos fazer tantas intervenções e para o aluno, bem melhor, orque o criar para eles, é um desafio muito grande Então percebi, com a atividade de produção de histórias matemáticas, eu desafiei meus alunos e tenho certeza que aprenderam muito mais do que recebessem a atividade pronta e também fui desafiada e entendi que dá muito mais trabalho, exige muito mais do professor e aluno, mas é o caminho para formar cidadãos críticos, autônomos e independentes.

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sábado, maio 01, 2010

Reflexão 3ª semana







A 3ª semana foi curta, pois tivemos quinta-feira e sexta-feira, formação dos professores de Alvorada, oferecido pela SMED. As Crianças estavam bem entusiasmadas porque na quarta-feira ocorreria, na escola, exposição dos trabalhos , pelo dia da Educação, onde eles iriam cantar e expor alguns de seus trabalhos, como a colmeia, abelhas na flor, cartazes sobre as abelhas e corpo humano. Chegando o grande dia, quarta-feira, os alunos estavam eufóricos, pois além de expor seus trabalhos e cantar a paródia das abelhas, cantariam também o hino de seus times (Grêmio e Inter), onde vieram com camisetas representando os mesmos.
A exposição aconteceu pela manhã e à tarde. Neste dia algumas turmas tiveram aula (as turmas que não tinham trabalhos para expor).
A exposição dos trabalhos da minha turma foi realizada juntamente com mais duas professoras, que também estão trabalhando com o projeto das abelhas. Pela manhã os trabalhos só foram expostos e à tarde das 13h15 às 15h15, meus alunos compareceram para explicar seus trabalhos.
A sala onde os trabalhos foram expostos, foi solicitada por mim, para manhã e tarde, com agendamento com a vice-diretora da manhã. Pela manhã transcorreu tudo perfeitamente. À tarde, às 13h15, quando cheguei na sala me deparei com uma turma dentro do local, jogando as colmeias para o alto, arrancando os cartazes, em outras palavras “destruindo”, os trabalhos expostos dos meus alunos e dos alunos das outras duas professoras. Entrei na sala, achando que não tinha professor, para minha surpresa a professora estava lá tentando organizar o local e perguntei o que estava acontecendopois naquela sala não haveria aula. A professora me colocou que não tinha sido avisada que deveria dar aula em outra sala, mas que achou estranho a sala estar daquela maneira. Ora, essa professora sabia que o dia era destinado a exposição de trabalhos e se, encontrou a sala daquele jeito, não poderia ter permitido que os alunos fizessem aquilo e sim solicitado que alguém ou ela fosse atrás de informações.
Saí dali e fui saber o que estava acontecendo, encontrei a vice-diretora do turno da tarde, relatei o fato e o que ela me falou? Que eu não tinha comunicado a ela que tal sala estava reservada para mim e que não sabia de nada. Disse que fiz o agendamento com a vice da manhã, entregando um papel com nome dos professores, sala e título do trabalho, reservando a sala tal para manhã e tarde. Percebi, então que a falta de diálogo na equipe diretiva foi o grande vilão, mais uma vez, pois não é a primeira vez que este tipo de acontecimento acontece. Tem certas atitudes dos membros da direção que nos faz pensar que a escola é fragmentada. Segundo a leitura do texto, Gestão democrática na e da educação: concepções e vivências. mapa conceitual. , da interdisciplina Organização da Escola Fundamental, uma escola para atender bem a comunidade escolar e ter uma gestão democrática é essencial a participação, a solidariedade, cooperação, diálogo, incentivo, reconhecimento de seus atos, enfim, uma boa convivência entre as pessoas, o respeito mútuo ao trabalho e idéias. A escola dentro do possível e do planejado procura desenvolver um trabalho democrático, mas na quarta-feira pecou na falta de comunicação e organização do espaço. Agora já sei, na próxima vez, irei comunicar a todos na escola, desde a funcionário até a equipe diretiva, para que fatos como esse não ocorram novamente. Contudo o fato ocorrido não apagou o brilho dos alunos onde todos deram um “show” de comprometimento, interesse e conhecimento.

Referencial Teórico:
Texto: Gestão democrática na e da educação: concepções e vivências: Isabel Letícia Pedroso de Medeiros e Maria Beatriz Luce









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sábado, abril 24, 2010

2ª semana de estágio




Esta 2ª semana de estágio foi muito relevante porque percebi que estou desenvolvendo em meus alunos a autonomia, respeito, liberdade de escolha, interação, trocas e o prazer pela aprendizagem. Sei que ainda falta muito, mas é um grande salto, pois ao trabalhar em grupo, fui notando essas habilidades fluindo aos poucos. Trabalhar em grupo, tão simples, mas temerosa por muitos professores, inclusive eu, pois no início fiquei bastante angustiada em pensar no trabalho em grupo, pela bagunça, conversa e barulho que geralmente acontece. Isso acontece quando o trabalho não é dirigido, os alunos não sabem o porquê que estão trabalhando assim e as regras bem definidas. Ao observar a empolgação deles em trocar informações, em criar painéis discutindo qual a melhor forma para se realizar o mesmo, os materiais utilizados, como fazer e as soluções das divergências que sempre acontecem, como: "Professsora eu quero fazer um homem e a colega uma mulher". Essa foi uma colocação que um aluno me fez na realização do painel do corpo humano. Expliquei que num trabalho em grupo deve prevalecer a opinião da maioria. Então notei que começaram a fazer escolhas, votando em certas situações, respeitando e aceitando a opinião dos colegas, contrária a sua. É uma forma muito dinâmica de trabalhar onde os alunos se ajudam e buscam juntos soluções para seus questionamentos e problemas, onde as aulas se tornam muito mais motivadoras e prazerosas para a crianças.






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domingo, abril 18, 2010

1ª semana de estágio

A 1ª semana de estágio foi bastante tumultuada, digo isso, pois só pelo fato de iniciar o estágio, mesmo sendo "macaca velha" dá um frio na barriga, uma angústia grande de "como começar", "por onde começar", sem falar dos atropelos do dia-a-dia, família, casa. Atropelos do dia-a-dia é conciliar a vida profissional com o estágio que exige planejamento diário, coisa que já fazíamos, reflexões diárias, relatórios, anexos, etc e vida familiar. Mas é uma questão de tempo e organização, porque como sabemos todo começo é complicado e aos poucos vamos fazendo os devidos ajustes.
As crianças estão empolgadíssimas com o projeto das abelhas, ficam observando o movimento delas na escol, nas ruas, pesquisam e trazem sempre novidades e fotos sobre a vida das abelhas. Estão trabalhando em grupo, para a maioria foi novidade e estão gostando bastante da disposição da sala de aula, dizem que podem ajudar uns aos outros. Aquela idéia que eu tinha que trabalhar em grupo dava "bagunça", depois dessa semana mudei de opinião. Logico que já trabalhei em grupo, mas geralmente não dava certo e saía no final da aula cansada e esgotada. Acredito que o trabalho em grupo está dando certo porque o tema trabalhado é do interesse da turma, partiu de seus questionamentos e também porque a turma é super tranquila e entenderam o objetivo e as regras do trabalho em grupo.
O que me deixou mais angustiada foi na quarta-feira pela manhã, quando no AI da escola fui entrar np pbworks que criei para a turma e não conseguia. Dava e-mail ou logim incorretos tentei de tudo até nova senha fiz. O engraçado é que conseguia abrir o gmail com os dados e o pbworks, não. A professroa responsável pelo AI também me ajudou até que depois de muito mexer e clicar em vários links conseguimos abrir. Estava apavorada porque à tarde iria trabalhar com meus alunos e não iria conseguir, mas no final acabou tudo bem. Como diz Paulo Freire(1996,p.37) "Divinizar ou diabolizar a tecnologia", as vezes não depende da ação humana para a tecnologia finucionar, como na quinta-feira voltei ao AI, mas a escola estava sem conexão com a internet. Na quarta-feira à tarde a turma começou a postar seus relatos escrito, mas alguns grupos não conseguiram terminar e ficou para quinta-feira, que como não tinha internet, não conseguiram terminar o trabalho.
Acredito que esta semana foi muito boa em termos de aprendizagem, pois houve muita troca e pesquisa sobre o tema proposto, os alunos realizaram relatos escritos, e orais, produziram textos coletivos, imitaram voo das abelhas, criaram paródia, fizeram cartazes, enfim produziram muito adquirindo novos conhecimentos através das trocas e interações.

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domingo, abril 11, 2010

Semana de preparações

Esta semana que passou foi muito agitada e angustiante para mim. Agitada porque tivemos aula presencial com nossos supervisores e porque realizei reunião com os pais dos meus alunos. A reunião tinha como propósito esclarecer as dúvidas referente ao início do estágio e pedir autorização para que os alunos pudessem publicar seus trabalhos, pesquisas e fotos realizadas durante as 9 semanas de estágio em uma página da internet. Estava preocupada com a reação dos pais a respeito do trabalho na internet com seus filhos, mas para minha surpresa eles foram bem receptivos, entenderam a proposta de trabalho e ofereceram apoio. Disseram que tudo que for para o crescimento de seus filhos que poderia ser feito. Ficaram tranquilos, também porque expliquei que trabalharia com um instrumento tecnológico fechado, pbworks, onde só teriam acesso eu, meus professores da faculdade e os alunos. Mas deixaram claro que não queriam que seus filhos fossem prejudicados com falta de conteúdos e expliquei que ficassem tranquilos porque eles teriam os conteúdos mínimos para o 4º ano. Angustiante pela reunião com nossos supervisores de estágio, pois era o início da prática, não estava com medo do "dar aula", pois isso faz 20 anos que eu faço, mas sim estava um pouco confusa, de como começar, no que iríamos ser avaliadas, o que deveríamos fazer, ou seja , qual a burocracia teórica a ser apresentada, etc... e isso foi tudo explicado pela equipe de supervisores. O professor Nestor e a tutora Tanara foram muito atenciosos, se colocando a disposição para esclarecimentos de dúvidas surgidas e sugestões, caso fosse necessário. Saí da aula mais tranquila, mas com uma certeza que estas 9 semanas serão de muito trabalho e muita descobertas também, junto aos meus alunos, pois ambos estamos bem motivados.

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quarta-feira, abril 07, 2010

Preparando a prática do estágio

A partir de perguntas em conversas informais com os meus alunos na escola, percebi que um assunto estava intrigando-os muito: como que aquela colmeia foi parar no telhado da quadra que fica no pátio da escola?Por que as abelhas escolheram justo aquele lugar? Será que se a gente jogar futebol na quadra elas vão pegar a gente?À cada semana que passava, informalmente, os alunos enchiam-me de perguntas, as quais nem eu sabia bem qual era a resposta certa, e por vezes senti que aquele assunto também despertava a minha curiosidade. Por este motivo, propus a eles realizarmos um estudo sobre as abelhas, para que juntos fôssemos em busca de respostas. Para realizar este estudo então, pedi primeiramente que cada um desse uma de detetive de abelhas: pesquisando sobre tudo a respeito daquele bicho e onde pudessem e tivessem acesso. Pedi a eles também que utilizassem um bloquinho de anotações para que nada escapasse dos seus olhos e nem da sua memória. Comecei a pensar então em estratégias para que a nossa arquitetura pedagógica andasse para frente. Como já iniciamos a investigação, ponderei que, para que registrássemos tudo aquilo, um PBWork nos ajudaria, assim como tecnologias indispensáveis como o computador, a câmera digital, data show seriam essenciais para começarmos a estruturar o nosso trabalho em fortes alicerces, os quais nos auxiliariam para que o nosso trabalho tenha sucesso.

Bem, esse foi o pontapé inicial, mas estou esperando a aula presencial de hoje, com o professor Nestor, meu supervisor de estágio, para saber sua opinião e se estou no caminho certo.

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segunda-feira, março 29, 2010

Organizando-se

A semana que passou foi dedicada, por mim, para organizar os dados solicitados pelas professoras e supervisoras de estágio, referentes à instituição e turma que irei realizar o estágio e bem como alguns dados pessoais, realizando um pequeno relato no pbworks que também tive que abrir. Neste pbworks deverá constar um esboço da arquitetura pedagógica que irei utilizar para desenvolver e realizar o estágio com minha turma.
Estou um pouco preocupada com o tempo que tenho para utilizar a informática na escola, pois tenho apenas 45 minutos por semana que acaba sendo 35m, porque até chegarmos e nos organizarmos, já perdemos uns 10m. Estou pleiteando e negociando mais horários com minhas colegas na escola, onde elas me cederão seus horários durante o período do estágio e após o término devolverei, mas isso ainda não conversei com ninguém, espero que esta semana eu consiga resolver este dilema, pois a sugestão dada por uma colega foi muito boa, mas depende da boa vontade de outros professores.
Estou esperando conhecer minha supervisora para saber como podemos utilizar o notbook em sala de aula, sem se conectar na internet.
Fiz um levantamento com minha turma e a maioria dos alunos possuem computador com internet, só falta saber se eles poderão utilizar os espaços virtuais em casa. Será?

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domingo, março 21, 2010

Começando o estágio

Isso mesmo o estágio já começou e eu nunca pensei que depois de mais de 15 anos de sala de aula eu sentiria um aperto no peito, ficaria angustiada em pensar em dar aula, mas é isso que acontecia quando pensava no estágio. Hoje, após a aula presencial que tivemos com as professoras Eliana Rela e Rosane Aragon, estou mais tranquila, mas ainda bate aquele "friozinho na barriga", porquê? Porque quando pensamos em realizar algo novo, inovador, ficamos um pouco insegura, de como será e se dará certo. Mas as professoras passaram, a mim e a minhas colegas, muita tranquilidade, segurança e confiança, promentendo todo o apoio necessário para a realização do estágio. Falaram que é hora de experimentar, de abusar, de colocar em prática tudo que aprendemos durante o curso. Sei que não vai ser fácil, pois temos que contar com a tecnologia e isso não tenho acesso com minha turma diariamente, falo de internet, computador. Mas a hora de começar a prática do estágio está chegando, porque a teoria, já estamos realizando com relatórios de dados pessoais e da instituição escolar que iremos realizá-lo.
Boa sorte para todos nós!

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