Meu Cantinho

sábado, setembro 26, 2009

Pessoas surdas

As pessoas surdas devem ser respeitadas porque são seres humanos com direitos e deveres iguais a nós, com capacidade intelectual e moral, com sentimentos próprios que expressam suas angústias, receios, alegrias, tristezas, amor, carinho, amizade, ou seja, sentimentos bons e ruins e podem conviver perfeitamente e tranqüilamente em nossa sociedade, apesar desta apresentar muito preconceito em relação às pessoas surdas e outros tipos de deficiências, achando que estas pessoas não tem condições de conviver no meio social, pois no caso dos deficientes auditivos, não conseguem ouvir.
Após a aula presencial, a leitura dos textos sugeridos por esta interdisciplina e a visita a alguns sites percebi que não seria tão difícil a comunicação com uma pessoa surda, mesmo não possuindo conhecimento da língua de sinais. Utilizaria os recursos disponíveis, como as partes do corpo, se a pessoa surda fosse alfabetizada, a escrita, através de bilhetes. Para me fazer entender, conversaria olhando para a pessoa, gesticulando bem as palavras para que ela pudesse fazer a leitura labial, utilizaria as mãos, braços, desenhos, expressões faciais e corporais. Caso a pessoa surda tivesse um intérprete falaria olhando para a pessoa e não paro seu intérprete e faria um curso para aprender a Língua Brasileira de Sinais – Libras.
Para interagir com uma pessoa surda acho muito importante conhecer e freqüentar as escolas e associações especializadas para estas pessoas, seus costumes, hábitos, como o uso do telefone celular para se comunicar através de mensagens e avisos como despertador vibratório, campainha luminosa, o que gostam de fazer, onde costumam ir e passear, conhecer e também as formas citadas acima de comunicação com pessoas surdas, incluindo a Língua Brasileira de Sinais – Libras.

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segunda-feira, setembro 21, 2009

Diferenças entre a fala e a escrita

Não escrevemos e lemos sempre do mesmo jeito. Estamos inseridos em um meio social que sofre alterações externas e internas. Depende muito do momento e do lugar que estamos, qual atividade que realizamos, conforme o texto “A Leitura, Escrita e Oralidade como Artefatos Culturais”: “A escrita também não é uma modalidade fixa, não é sempre formal/sofisticada/planejada, assim como a fala não é, em todas as situações de comunicação, informal/coloquial e sem planejamento.” (Kleiman, 1995). Em situações como palestras, conferências, e outras, precisamos planejar nosso discurso com mais detalhes e usamos uma linguagem mais formal, já em uma conversa com amigos a linguagem é informal, descontraída. Sem falar, o modo de falar de cada região, grupo social, etc... .
Levando em conta que vivemos em uma sociedade com muita desigualdade social, nossos alunos chegam até nós com uma bagagem muito grande de suas vivências e experiências diferenciadas e devemos levar em conta tudo isso. O aluno vem letrado em vários aspectos, pois reconhece gravuras, marcas de alimentos e bebidas, lojas e brinquedos, símbolos, letras e muitas vezes não escreve e não lê.
Outra diferença entre a fala e a escrita é que quando falamos, podemos expressar nossos sentimentos através de gestos faciais e corporais e ao mesmo tempo retornar nossa fala no momento em que somos mal interpretados ou compreendidos, podendo assim nos fazer entender e corrigir o equívoco na hora. Já na escrita a pessoa que lê faz sua interpretação que as vezes pode estar correta ou não, por isso quando escrevemos temos que ter o cuidado “do que” e “como” escrever, nos colocando no lugar da pessoa que irá ler.

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quarta-feira, setembro 16, 2009

Alfabetização de jovens e adultos

Lendo o texto de Henry Giroux” Alfabetização e a pedagogia do empowerment político “ posso dizer que, a alfabetização de jovens e adultos como proposta de ensino, possui ainda grandes dificuldades em implementar seus conceitos. Como se alicerça em ideais de inclusão e justiça social, os educadores esbarram em propostas com pouco embasamento prático. Em muitos casos, a maioria dos alunos não enxergam a sua inserção cultural neste meio, tendo em vista as dificuldades reais dessa massa, pois o modelo atual vê, basicamente, a alfabetização atual privilegiando a ideologia sustentada pelo capitalismo. Diante deste fato, cabe aqui uma mudança na forma como hoje os educadores utilizam tal modelo, voltando suas atenções para formas de alfabetização que priorizassem mais a inclusão social dos menos favorecidos, fazendo com que o aluno torne a tarefa de aprendizagem mais voltada a sua realidade. Formando alunos mais críticos, seus problemas passarão a ser vistos por uma ótica diferente pois a sua realidade estaria mais presente em sala de aula.
Sendo assim, fica aqui o desafio dos educadores desenvolverem métodos de ensino que tornem aos olhos dos educandos, o mais atrativo possível, levando em conta as dificuldades e desigualdades sociais que a maioria dos jovens convive.

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terça-feira, setembro 15, 2009

Alimentação Saudável

Trabalhei com meus alunos alimentação saudável e não saudável e pude perceber que eles tinham muitas dúvidas e vontade de saber mais, pois começaram a perguntar sobre o tipo de alimentação que os norte-americanos utilizavam, pois ouviram falar que era um povo muito obeso porque comiam muito fast food e seu café da manhã era com ovos, bacon e omeletes, utilizando aqui seus conhecimentos prévios, o que já sabiam a respeito do assunto. O que eu fiz? Iniciamos conversando e levei os alunos através de pesquisas na internet, reportagens, revistas, jornais, entrevistas e outros, que buscassem as respostas para suas dúvidas. Eles mostraram bastante interesse pela busca da informação, estavam bastante motivados, todos dias tinha um aluno e outro com novas informações, dados sobre o tema, sugerindo uma salada de frutas que foi feita no sábado, dia 12/09 e três dias para lanches saudáveis, sendo proibidos nestes dias salgadinhos, frituras, bolachas recheadas, doces e refrigerantes. Conforme postagem no fórum do SI VII, que segue:
" Nós professores temos papel de mediadores do conhecimento, isto é temos que desafiar nossos alunos a buscarem respostas para seus questionamentos, através da pesquisa, da leitura, da busca em livros, internet, revistas,...,temos que dar oportunidade, mostrando o caminho e não dar tudo mastigadinho. Com isso ele cresce e aguça sua curiosidade e sai a busca de novas informações, saberes e não só aquilo que ele estava interessado, ele pesquisa mais. Com isso nossos alunos ficam mais críticos, observadores, questionam mais, pensam mais, leem e escrevem mais e melhor. Nossos alunos chegam na escola com uma expectativa muito grande, com muito gás e aos poucos vão desacelerando, é duro adimitir, mas muitas vezes por nossa culpa, que não proporcionamos uma aula atraente onde ele possa buscar e ser o agente de seu conhecimento, buscando respostas para suas dúvidas, pois é mais fácil dar tudo pronto. Conforme texto Revisitando os Projetos de Aprendizagem, em tempos de web 2.0: ". É preciso salientar que os alunos, em especial os menores, tem inquietações que não vem facilmente a tona. Assim, é necessário sentar com eles com muita calma e procurar escutá-los, sem induzir e direcionar. É necessário solicitar que falem sobre aspectos que para nós, podem ser bastantes óbvios. (...) Fazer florescer e tornar mais preciso o que eles sabem e buscam é um passso fundamental no processo de construção cognitiva.""

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segunda-feira, setembro 07, 2009

Analisando o lixo

Muitas pessoas pensam, e eu era uma delas, que o lixo são as coisas que jogamos fora, que não tem mais importância, valor para a pessoa. Até certo ponto, sim. Mas também é muito importante, porque pode revelar muitas coisas sobre uma determinda pessoa. Descobri isso com a atividade da interdisciplina do Seminário Integrador VII, onde através do lixo, traçaríamos o perfil da pessoa que o utilizava. Para realizar tal atividade tivemos que usar evidências que estavam ali e argumentar utilizando nossos conhecimentos prévios, nossas vivências de vida e aos pouco fomos separando as evidências e tentando descobrir o perfil do usuário do lixo.
Pensando em minha sala de aula, em meus alunos, é muito importante partir da bagagem que eles trazem, de suas experiências e através delas, fazer com que eles pesquisem, troquem informações, que tenham vontade e interesse de saber mais, construindo aos poucos novas aprendizagens.

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